O procurador-geral da República, Augusto Aras, baixou o tom em nova reunião do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), nesta terça-feira (4/8). O último encontro terminou com trocas de acusações e bate-boca. Aras chegou a acusar seus pares de fazerem oposição a gestão dele e disse ter provas de irregularidades nas equipes da Lava-Jato.
Durante o novo encontro, Aras pediu que sejam evitados conflitos "desnecessários" e pediu que os colegas se dediquem a resolver os problemas internos do órgão. Ele destacou que existe um problema econômico, com orçamento apertado no MPF.
Na reunião, ele ouviu reclamações dos demais conselheiros, inclusive com a falta de recursos e a necessidade de manter as forças-tarefas da Lava-Jato nos estados.
O conselheiro Alcides Martins destacou que a ausência de recursos e a necessidade de realocar pessoal representam entraves. "São questões que me preocupam, e merecem um reexame. Temos ciência de que existem limitações, dificuldades e temos que repensar esses temas, em razão da falta de recursos."