Sem citação direta, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em live na noite desta quinta-feira (30/7) que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, foi uma “desgraça” durante o tempo em que esteve à frente da pasta.
"Discutem: 'Ah, o general Pazuello está indo bem ou não na Saúde, tem de ser substituído por um médico'. Pô, nós tivemos um médico, o primeiro médico lá [Mandetta], e olha a desgraça que foi. O segundo [Nelson Teich] foi muito rápido, o garoto lá, o segundo ministro. Por questões de foro íntimo decidiu sair, não tenho nada a falar sobre ele, só agradecer a ele pela colaboração que nos deu por um pequeno período de tempo", apontou.
O chefe do Executivo também negou que haja uma “militarização” na Saúde e elogiou o ministro interino, Eduardo Pazzuello.
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"E ele tem atendido quase tudo. Não só recurso, com meios. Então está funcionando. São mais de 5 mil funcionários do Ministério do Saúde aqui em Brasília. Ele levou 15 militares para lá! A equipe dele, por coincidência, era formada por militares. É igual eu: quando escohi o vice, escolhi o general. O pessoal tem que ver se o ministério está dando errado, não interessa se o cara é militar. Ou o cara bota a casa em ordem, ou dá lugar para outro", concluiu.
No último dia 7, no entanto, Bolsonaro também elogiou Pazuello, mas chegou a dizer que o mesmo “não permanecerá no cargo para sempre”. A pasta está há quase três meses sem um titular. Segundo balanço do Ministério da Saúde, o país contabiliza hoje 91.377 mortos pela covid-19.