Segundo ele, caso o Democratas, partido ao qual é filiado, compartilhar das ideias dele, é possível a candidatura a presidente, vice-presidente ou até mesmo ao governo do Mato Grosso do Sul.
"Em 2022, eu vou estar na praça pública lutando por algo em que eu acredito. Se o Democratas acreditar na mesma coisa, eu vou. Se ele achar que quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Vou achar o caminho, como candidato ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. [...] como candidato a presidente, vice-presidente, no meu estado vai ter eleições para governador. Uma coisa é certa: como deputado federal eu já dei minha contribuição", disse ele à jornalista Mônica Bergamo.
Para o ex-ministro, a polarização política enfraquece o debate público sobre temas importantes. O caminho, segundo ele, seria um grande acordo pelo centro democrático. "O Brasil está cansado [da polarização], eu estou fadigado. A gente precisa conseguir um grande acordo, um grande caminho pelo centro democrático, um centro bacana que a gente respeite as individualidades e promover uma revolução de uma década. Porque essa de 2010 a 2020 foi jogada na lata de lixo. Temos de 2020 a 2030 para recuperar o que foi perdido", afirmou.
Mandetta também respondeu a críticas do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello. O general, que não é médico, afirmou esta semana que os protocolos adotados pela gestão Mandetta no início da pandemia foram ineficazes e que o ex-ministro deveria ter usado melhor seu tempo, ao invés de gastá-lo em entrevistas.
"É como se eu criticasse que ele não dobra o paraquedas dele da maneira que eu gostaria. Como eu não entendo nada de paraquedas e ele não entende nada de saúde, ficaria minha crítica vazia como é vazia a crítica dele também. [...] Essas críticas eu deixo para a história, ela vai analisar todas essas políticas públicas de cada um que passou pelo Ministério e deixe que ela se encarregue de fazer a crítica final", disparou.
*Estagiário sob a supervisão de Vinicius Nader