Politica

Gasto de R$ 200 bi

O secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, reconheceu que haverá deterioração fiscal com a ampliação de 10% para 23% dos aportes da União no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Segundo ele, o custo adicional para os cofres públicos deve chegar a R$ 200 bilhões, no acumulado em 10 anos, com a aprovação, na terça-feira, na Câmara, da proposta de emenda à Constituição (PEC) que torna o fundo permanente.

“Apesar de o Fundeb ficar fora do teto de gastos, é uma despesa que não deixa de existir, e precisaremos fazer frente. Nossa projeção chega a R$ 200 bilhões em 10 anos, saindo de 10% para 23% ao longo de seis anos”, afirmou Funchal, em teleconferência realizada pela Tullett Prebon Brasil.

De acordo com ele, será preciso rever outras despesas para incluir os novos gastos com o fundo. Para o técnico, o governo acabou não conseguindo explicar o problema, que é esse aumento de despesas da União no Fundeb. “Vamos ter de olhar do lado do gasto e ver como vai cobrir essa despesa. Não tem mágica, mas poderíamos ter dado mais transparência falando sobre isso”, afirmou.