Correio Braziliense
postado em 21/07/2020 06:00

O texto foi levado aos parlamentares por juristas, e está em fase de construção. De acordo com informações de bastidores, a senadora Kátia Abreu (PP-TO) foi a que mais se engajou no tema, no ano passado, tanto que apresentou uma reclamação contra o procurador Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Lava-Jato no Paraná. A parlamentar entende que existe corporativismo no CNMP e em algumas ações da operação, como a conversa fora dos autos entre procuradores e juiz, que deveriam ser alvo de punição. A atuação da senadora acabou sendo absorvida por colegas, que agora trabalham para protocolar a PEC.
No MP, a resistência a qualquer mudança no conselho é considerada pedra de toque, pois ele atua diretamente na punição ou afastamento de integrantes alvos de representações. Ao longo da Lava-Jato, e mesmo de acusações de violações do devido processo legal por procuradores, poucas ações avançaram, e as penas aplicadas foram consideradas leves, como censura.
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