Dados levantados pela secretária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revelam que o órgão puniu 66 magistrados com aposentadoria compulsória desde 2006. Esse tipo de medida é a penalidade máxima, no âmbito administrativo, aplicada a um juiz.
Além da aposentadoria obrigatória, o CNJ também aplicou outras sanções. Ao todo, 104 magistrados foram punidos. Foram 17 penas de censura, geralmente um aviso por escrito, aplicado em local reservado, 15 disponibilidades, que é o afastamento temporário do profissional, dificultando o avanço de carreira, 8 advertências e 7 remoções compulsórias.
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Em Brasília, a única penalidade registrada foi no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em todo o país, foram 118 punições entre 2006 e o primeiro semestre de 2020. A demissão do cargo só ocorre se existir condenação transitada em julgado, ou seja, em que não se cabe mais recurso.