O grupo, marcado pela presença de religiosos, critica os governos estaduais pelas quarentenas, fechamento dos comércios e não apoio ao uso da cloroquina no tratamento contra a covid-19, como defende Bolsonaro desde o início da pandemia. Eles carregam cruzes, para simbolizar cada um dos estados do país e o Distrito Federal.
Muitos manifestantes ignoram a recomendação básica de uso de máscaras, como orienta o Ministério da Saúde.
Diferentemente do que se viu em atos anteriores realizados em Brasília, a aglomeração não é marcada por protestos pelo fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) ou do Congresso.
No Twitter, o deputado Eduardo Bolsonaro (Republicanos-SP) escreveu que ocorre, na Esplanada dos Ministérios, uma "concentração para manifestação popular, sem pão com mortadela"
Bolsonaro, que está com covid-19 e permanece no Palácio da Alvorada, disse ontem que não poderia comparecer ao ato, para "não dar mau exemplo". O presidente voltou a dizer que os estados são responsáveis pela crise, porque estão "deixando a economia se esfacelar".
O presidente também voltou a criticar a resistência dos estados sobre o uso da cloroquina, apesar de os estudos médicos realizados até agora não demonstrarem benefício no uso da substância, mas sim efeitos colaterais para seus usuários.