O Facebook informou que após uma apuração interna, derrubou uma série de contas ligadas ao PSL, ao gabinete do presidente Jair Bolsonaro e do deputado Eduardo Bolsonaro que violavam as diretrizes da rede social e eram responsáveis pela prática de spam político.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que a Polícia Federal solicite acesso a dados do Facebook sobre contas acusadas de realizarem disparos em massa de mensagens. Os arquivos, se fornecidos pela empresa, devem ser compartilhados entre o inquérito que investiga fake news e ataques contra a Corte e o aberto para apurar a organização e financiamento de atos antidemocráticos.
Em maio deste ano, Moraes apontou que uma rede de empresários que apoiam Bolsonaro, blogueiros e ativistas estavam por trás do chamado "Gabinete do Ódio", montado para atacar adversários políticos e opositores ao presidente nas redes sociais. Entre os alvos desta investigação estão o empresário Luciano Hang, das Lojas Havan, e a ativista Sara Giromini.