O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) deu o prazo de cinco dias para que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, explique o uso da cloroquina e hidroxicloroquina no protocolo do governo no combate ao coronavírus.
O magistrado é o relator de uma ação apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Saúde (CNTS) que contesta o uso das substâncias para combater a doença. A entidade foi ao Supremo para que o governo seja impedido de tomar decisões "que contrariem as orientações científicas, técnicas e sanitárias das autoridades nacionais (Ministério da Saúde) e internacionais (Organização Mundial da Saúde)".
Além disso, os autores da ação pedem que o governo federal também seja impedido de receitar "cloroquina ou hidroxicolroquina para pacientes acometidos de Covid-19" durante "qualquer estágio da doença". O Executivo também teria que suspender qualquer contrato envolvendo a produção e compra destes medicamentos que tem como foco combate ao coronavírus.