Após o Brasil registrar a marca de 53.830 mortes por covid-19, Bolsonaro prestou tributo às vítimas chamando Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, para tocar Ave Maria, de Schubert, em sanfona durante uma transmissão ao vivo pelo Facebook.
"O Bolsonaro diz: 'é uma homenagem aos que se foram', mas não diz que são pessoas. Pode ser uma homenagem muito bonita a um gato morto. Simplesmente porque a homenagem reproduz o som de gatos que estão a sofrer", debocha um dos comentaristas.
"Qualquer brasileiro com Q.I. acima de 100 deve ter a mesma sensação de um romano durante a invasão dos bárbaros. Nós olhamos para aquilo e pensamos: O que aconteceu com o Brasil?'', questiona outro.
Os comentáristas também brincam com o fato desse ter sido o primeiro ato público de Bolsonaro em homenagem aos mortos no Brasil em decorrência do novo coronavírus.
"A homenagem está ao nível de preocupação que ele tem demonstrado. Se fosse um chefe de estado preocupado com seus concidadãos o tributo seria uma missa de réquiem, quarenta salvas de canhão... Mas ele usa uma sanfona. Isso é o chefe de Estado de um país que não é uma microrepública com 500 mil habitantes. É um dos grandes países do mundo."