O formato do ato, que contou com mais de 100 participantes, restringiu em no máximo 2 minutos a fala de cada participante e foi marcado por falhas técnicas. Embora o grupo Direitos Já não tenha posição oficial sobre o pedido de impeachment de Bolsonaro, os oradores adotaram tons diferentes. Enquanto isso, os correligionários travaram uma disputa paralela na caixa de comentários.
Apesar de não contar com a chancela oficial do PT, o ex-prefeito petista Fernando Haddad fez discurso contundente contra o presidente da República. O ex-prefeito disse que Bolsonaro está "acuado", que o presidente comete crimes de responsabilidade "semanalmente" e defendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deveria, segundo ele, ter seus direitos políticos de volta. Lula, a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hofmann, e a ex-presidente Dilma Rousseff foram convidados para o ato, mas optaram por não ir.
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Já Ciro Gomes (PDT) falou em "sentimento de reconciliação" e que disse que é hora de debater "um novo desenho" de projeto e celebrar um "imenso consenso". "Haverá resistência."
Um dos primeiros oradores, o apresentador Luciano Huck falou em "novos atores e novas vozes" no debate e disse que se sente "parte" da mudança de paradigma no Brasil. "Chega de iluminar o que nos separa", disse o apresentador.
Na caixa de comentários, partidários de Ciro Gomes, Geraldo Alckmin (que fez uma fala) e Haddad travaram um duelo de hashtags e palavras de ordens. O ato chegou a ter 4.000 participantes no Facebook.