Correio Braziliense
postado em 20/06/2020 11:54
Após entrar nos Estados Unidos usando o passaporte diplomático, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi exonerado do cargo na manhã deste sábado (20/6). O presidente Jair Bolsonaro assinou o ato que foi publicado em edição extra no Diário Oficial da União (DOU).
Antes de ser exonerado oficialmente, Weintraub usou o passaporte diplomático, que tinha pelo cargo que ocupava, para entrar nos Estados Unidos. O ex-ministro desembarcou na manhã deste sábado em Miami. O irmão do ex-ministro, Arthur Weintraub, confirmou a viagem do irmão pelo Twitter. "Obrigado a todos pelas orações e apoio. Meu irmão está nos EUA", disse.
Antes de ser exonerado oficialmente, Weintraub usou o passaporte diplomático, que tinha pelo cargo que ocupava, para entrar nos Estados Unidos. O ex-ministro desembarcou na manhã deste sábado em Miami. O irmão do ex-ministro, Arthur Weintraub, confirmou a viagem do irmão pelo Twitter. "Obrigado a todos pelas orações e apoio. Meu irmão está nos EUA", disse.
Em seguida, o próprio economista confirmou a viagem em uma resposta na rede social. "As coisas aconteceram muito rapidamente...", escreveu. A localização da mensagem indica que o ex-ministro publicou de Miami. A informação foi confirmada pela assessoria do Ministério da Educação, na manhã deste sábado.
A pasta afirma que Weintraub chegou aos EUA por Miami. A viagem foi feita por meio de avião comercial e em classe econômica. Ainda segundo o MEC, , Weintraub não foi impedido de entrar e que "comprou a passagem com dinheiro dele". Nessa sexta-feira (19/6), Weintraub postou no Twitter que
Cargo no Banco Mundial
Weintraub deixa o governo após um ano e dois meses à frente do Ministério da Educação, em uma gestão marcada por polêmicas. Em um vídeo postado ao lado de Bolsonaro, Weintraub afirmou que deixará o governo para assumir um cargo na direção do Banco Mundial.
O tempo de mandato, no entanto, não passaria de três meses. "Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato, que termina em 31 de outubro de 2020", diz a instituição, ressaltando que, daqui a quatro meses, "será necessária uma nova nomeação e nova eleição."
Segundo a assessoria do Banco, diretores-executivos são os representantes dos 189 países-membros no Conselho de Diretores do Banco Mundial e são indicados ou eleitos pelos acionistas. Mas Weintraub pode ter a indicação barrada. Integrantes do banco estão se movimentando para impedir a posse no board de representantes de 189 países que possuem ações da instituição, de acordo com fontes próximas ao organismo multilateral.
Com informações da Agência Estado
Com informações da Agência Estado
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