O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (19/6) a prorrogação da prisão ativista Sara Fernanda Giromini, mais conhecida por Sara Winter. Ela ficará detida por mais cinco dias detida na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, a Colmeia
Além de Sara, tiveram a prisão prorrogada mais cinco pessoas que já haviam sido detidas em decorrência da investigação. Os nomes dos demais envolvidos não foram revelados. Todos são considerados como líderes do movimento "Os 300 do Brasil", que mantinha acampamento na Esplanada dos Ministérios e que foi responsável pela organização de alguns protestos em que participantes defenderam medidas como o fechamento do Congresso Nacional e do STF.
Moraes tomou a decisão a pedido do vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros. Ao fazer a solicitação, o representante do Ministério Público Federal defendeu a "imprescindibilidade da segregação" para a atual fase do inquérito que apura a organização dos movimentos antidemocráticos em Brasília pelos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.
Outro pedido de Medeiros que também foi aceito pelo ministro foi o de que seja garantido aos investigados o encarceramento em celas atualmente reservadas à proteção de presos que sofrem risco de represálias ou, se isso não for possível no complexo penal, que os presos fiquem na carceragem da Superintendência Regional do Departamento de Polícia Federal no DF.