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Queiroz se preocupava com prisão de esposa e filha desde 2018

A Justiça do Rio de Janeiro autorizou a prisão de Marcia nesta quinta-feira, mesmo dia em que o ex-assessor foi preso

A autorização da prisão de Marcia Oliveira de Aguiar, esposa de Fabrício Queiroz, nesta quinta-feira (18/6), preocupa o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro. Quando a prática das rachadinhas no gabinete do filho do presidente começou a ser investigada, em 2018, Queiroz dizia que "podem me prender, mas não podem prender minha mulher nem minha filha". 

A informação é da Folha de S.Paulo. Advogados passavam o recado ao então coordenador da campanha de Jair Bolsonaro para a presidência, Gustavo Bebianno, diz a jornalista Mônica Bergamo. Segundo ela, o núcleo da campanha entendia que Queiroz poderia suportar a prisão, mas não reagiria tão bem caso a família virasse alvo.

Desde aquela época, a esposa, Marcia de Aguiar, que também trabalhou no gabinete de Flávio Bolsonaro, e a filha, Nathalia Melo de Queiroz, que trabalhou com o presidente Jair Bolsonaro, também eram investigadas. A Justiça do Rio de Janeiro autorizou a prisão de Marcia nesta quinta-feira, mesmo dia em que o ex-assessor foi preso.

Saiba Mais

Queiroz continuava em contato com a família, mesmo enquanto se mantia escondido, e discutia estratégias de defesa com advogados que representavam o presidente e o filho, segundo a Folha. Um advogado ligado à família Bolsonaro conversava sempre com Queiroz, na época, de acordo com relatos do empresário Paulo Marinho, que participou da campanha de Bolsonaro.