A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber foi a quarta da suprema Corte a votar pela continuidade do inquérito das fake news, que investiga ameaças e ofensas contra os ministros. "Ataques destrutivos e ameaças impulsionadas por algoritmos de inteligência artificial visam a corroer a nobríssima missão conferida ao Supremo de intérprete e guarda da Constituição Federal", disse.
Rosa também afirmou que os ataques ao STF e a seus membros "mostram desapreço à democracia" e, em no caso de ameaças grave, configura também crime. Mais cedo, votaram favoráveis os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Na semana passada, o ministro Edson Fachin também votou pela continuidade do inquérito.
O julgamento retomado nesta quarta é de um ação do partido Rede Sustentabilidade, que questiona a constitucionalidade do inquérito das fake news. O inquérito foi aberto pelo presidente do STF, Dias Toffoli, com base no regimento interno da suprema Corte.
O partido alega que não há indicação de crime cometido nas dependências da suprema Corte e que, salvo em raras exceções, não compete ao judiciário conduzir investigações criminais.