Um momento de descontração quebrou a tensão da participação do ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, na comissão externa da Câmara dos Deputados em que foi questionado sobre a transparência na divulgação dos dados da covid-19 no Brasil. Ao fim da participação, o general disse à deputada Jandira Feghali (PCdoB) que a filha de 12 anos que "é, digamos, chegada à sua área".
"Ela é de esquerda, né? É isso que o Senhor quis dizer?", perguntou o deputado Luiz Antonio Teixeira Jr. (PP) ao ministro interino da Saúde. Pazuello, então, respondeu aos risos: "É mais ou menos. Ela tem 12 anos, pode fazer o que ela quiser. Mas ela me bate bastante". A revelação arrancou risadas dos parlamentares presentes na casa.
Após a brincadeira, Pazuello continuou a falar sobre o tema e se definiu como “totalmente pragmático com relação aos alinhamentos políticos”, não poderia ser diferente. “Eu sirvo ao Brasil e aos senhores como um todo. Tenho de estar pronto para o cumprimento da missão. E os senhores têm que olhar para mim como o cara que vai atender a todos. Pode bater, pode pedir, pode elogiar, vou atender igualmente a todos”, declarou, após a brincadeira.
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Mais cedo, na comissão, o general defendeu a mudança na plataforma que divulga os números de casos e óbitos do novo coronavírus do Brasil e afirmou que seu maior objetivo é a transparência de dados. “Esse é o maior objetivo que o Ministério da Saúde está correndo atrás. O que os senhores querem é o que nós queremos”, discursou.