» O ministro da Educação, Abraham Weintraub, compareceu, ontem, à Polícia Federal para prestar depoimento e saiu do local, sem máscara, carregado por apoiadores que o aguardavam em frente à sede da corporação, em Brasília. Ele foi depor no âmbito de um inquérito no STF que investiga suposto crime de racismo contra chineses. “A liberdade é a coisa mais importante em uma democracia, e a primeira coisa que vão tentar calar é a liberdade de expressão”, disse aos simpatizantes. De acordo com fontes na corporação, Weintraub apenas entregou um documento, com informações por escrito, e não respondeu às perguntas dos agentes. O inquérito foi aberto devido a uma publicação feita pelo ministro nas redes sociais na qual satirizava a forma como os chineses falam a Língua Portuguesa. No texto que postou, mudou o “r” pelo “l” e incluiu uma imagem do gibi A Turma da Mônica, que tem um personagem (Cebolinha) que pronuncia as duas letras trocadas. Weintraub ainda insinuou que a China sairá fortalecida da pandemia.