A expectativa é que Felipe Francischini (PSL-PR), presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ), assuma a vaga da colega na liderança do partido. "Quando assumi, ficou certo que eu deixaria a liderança em 31 de maio. Parte do grupo queria que eu ficasse e outra parte que a fila andasse e fizemos reunião ontem para decidir isso. Tenho que fazer minha campanha para prefeitura de São Paulo, sou presidente do PSL municipal na cidade, vice-presidente do estadual e vou assumir a Secom na Câmara. É muita coisa”, publicou Hasselmann na rede social.
"Ainda não há data para a troca, mas eu gostaria que fosse o mais rápido possível para me dedicar à campanha e aos demais projetos", afirmou a parlamentar. Hasselmann assumiu a liderança do PSL por duas vezes em uma longa disputa política pela legenda na Câmara em 2019. À época, o presidente Jair Bolsonaro havia rompido com a agremiação, e seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro (SP), e parlamentares apoiadores conseguiram assinaturas para destituir, primeiro, o deputado Delegado Waldir (GO) e, depois, Hasselmann, que havia recuperado o controle da sigla na Casa.
Outra versão
No Twitter, porém, os pesselistas bolsonaristas apresentaram uma versão diferente para que Joice Hasselmann deixasse a liderança do partido. Carlos Jordy (PSL-RJ), por exemplo, afirmou que a parlamentar foi retirada da liderança da legenda por ser arrogante. Ele se referiu à parlamentar como Peppa, ofensa que levou Eduardo bolsonaro ao conselho de ética da Câmara.
Saiba Mais
Joice Hasselmann, por sua vez, respondeu às postagem do twitter com uma publicação em seu perfil oficial. “Os bolsolóides, quadrilheiros da milícia digital de @jairbolsonaro estão alvoroçados pq decidi deixar a liderança do PSL na Câmara. Como eles são inúteis e nunca trabalham, hj ficarão ocupados no Twitter. Cuidado tigrada, eu posso mudar de ideia e ficar mais um pouco”, provocou.