Politica

Ato no estilo da Ku Klux Klan

Na noite de sábado, integrantes do 300 do Brasil protestaram em frente ao STF com tochas e máscaras. A imagem lembrou ações de grupos supremacistas raciais, como o Ku Klux Klan (KKK), organização racista originada nos Estados Unidos, responsável por uma série de atos violentos contra negros. Sara Winter comandou a manifestação. O grupo gritava “careca togado, Alexandre descarado”, “ministro, covarde, queremos liberdade”, “viemos cobrar, o STF não vai nos calar” e “inconstitucional, Alexandre imoral”.

 

O grupo 300 do Brasil está acampado na Esplanada dos Ministérios desde o início de maio. A líder, Sara Winter, já falou abertamente que no local ficam pessoas armadas.
“Em nosso grupo, existem membros que são CACs (sigla para Colecionador, Atirador e Caçador), outros que possuem armas devidamente registradas nos órgãos competentes. Essas armas servem para a proteção dos próprios membros do acampamento e nada têm a ver com nossa militância”, afirmou, em entrevista à BBC. Em meados de maio, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu a desmobilização do grupo e a proibição da retomada do movimento. A Justiça, no entanto, negou a solicitação. Eles foram impedidos de armar barracas no local, mas dormem em sacos de dormir e em carros num estacionamento público no local.


Na internet, o grupo pede adesão de pessoas que queiram passar por um treino “com especialistas em revolução não-violenta e desobediência civil”, técnicas de “estratégia, inteligência e investigação” e instrução sobre “táticas de guerra de informação”. (ST)