Correio Braziliense
postado em 31/05/2020 11:19
Um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que se intitula "300 do Brasil" fez na noite do último sábado (30/5) um protesto em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Com tochas e máscaras, a imagem lembrou a muitos ações do Ku Klux Klan (KKK), organização racista originada nos Estados Unidos que fala em supremacia branca e já cometeu diversos atos violentos, incluindo homicídios. contra negros. A similaridade foi amplamente comentada por usuários da rede social Twitter. O grupo foi liderado pela bolsonarista Sara Giromini, conhecida como Sara Winter. Ela foi um dos alvos das buscas e apreensões realizadas pela Polícia Federal na última quarta-feira (27) no âmbito do inquérito das fake news, que está no Supremo Tribunal Federal (STF). Os mandados foram expedidos pelo relator do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes.
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No dia em que aconteceu a ação da PF, e depois publicou com ele e que descobrirá tudo sobre a vida do magistrado, incluindo os lugares que ele frequenta.
KKK. É só um código pra risada. Qualquer semelhança no KKK é pura coincidência.
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O grupo que se intitula "300 pelo Brasil" está acampado na esplanada dos ministérios desde o início deste mês. A líder, Sara WInter, já falou abertamente que no local ficam pessoas armadas.
"Em nosso grupo, existem membros que são CACs (sigla para Colecionador, Atirador e Caçador), outros que possuem armas devidamente registradas nos órgãos competentes. Essas armas servem para a proteção dos próprios membros do acampamento e nada têm a ver com nossa militância", afirmou em entrevista à BBC.
Em meados do mês de maio, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu a desmobilização do grupo e a proibição da retomada do movimento. A Justiça, no entanto, negou a solicitação. Eles foram impedidos de armar barracas no local, mas dormem em sacos de dormir e em carros em um estacionamento público no local.
Nas redes sociais, o grupo solicita a adesão de pessoas que estejam dispostas a passar por um treinamento "com especialistas em revolução não-violenta e desobediência civil", técnicas de "estratégia, inteligência e investigação" e instrução sobre "táticas de guerra de informação".
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