Em seguida, o presidente afirmou que as "primeiras páginas dos jornais abordaram com diferentes destaques as decisões envolvendo a atuação" do Supremo Tribunal Federal (STF), Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação a Bolsonaro e seus aliados. A citação ao TCU não é explicada, mas foi divulgado que o Tribunal pode apurar se o chamado "gabinete do ódio", do inquérito das fake news, no STF, usou recursos públicos.
O presidente citou uma notícia-crime enviada pelo ministro do STF Celso de Mello à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra um dos seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que pede sua investigação. Ele falou do pedido da PF para prorrogação do inquérito que está no STF e investiga possível interferência do presidente na corporação, após acusação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
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Bolsomaro citou ainda que a Rede Sustentabilidade, que pedia o fim do inquérito das fake news, desistiu agora que a investigação atingiu pessoas ligadas ao presidente. "Jornais também destacaram na suas capas o manifesto dos procuradores da República, com a assinatura de 590 de 1.150 integrantes do MPF, para a adoção da lista tríplice para a nomeação do chefe da instituição", pontuou.
Mais cedo, Bolsonaro havia publicado um vídeo de um discurso do ministro Alexandre de Moraes, de 2017, no qual ele fala sobre liberdades em uma sabatina no Senado depois que ele foi indicado pelo ex-presidente Miche Temer ao caro do STF.