Politica

.

O presidente da República publicou uma série de mensagens no Twitter citando notícias envolvendo ações do STF, da PF e do TSE em relação ao Executivo

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) publicou em sua página no Twitter uma série de mensagens falando sobre notícias divulgadas na imprensa relacionadas ao Executivo e outros poderes. "Tudo aponta para uma crise", escreveu no início. 

Em seguida, o presidente afirmou que as "primeiras páginas dos jornais abordaram com diferentes destaques as decisões envolvendo a atuação" do Supremo Tribunal Federal (STF), Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação a Bolsonaro e seus aliados. A citação ao TCU não é explicada, mas foi divulgado que o Tribunal pode apurar se o chamado "gabinete do ódio", do inquérito das fake news, no STF, usou recursos públicos.

O presidente citou uma notícia-crime enviada pelo ministro do STF Celso de Mello à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra um dos seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que pede sua investigação. Ele falou do pedido da PF para prorrogação do inquérito que está no STF e investiga possível interferência do presidente na corporação, após acusação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.

Saiba Mais

Bolsonaro também pontuou sobre um pedido do ministro do TSE Og Fernandes no qual ele deu três dias para que o presidente e seu vice, Hamilton Mourão, apresentem informações sobre um pedido feito pelo PT para que dados do inquérito das fake news sejam incluídos em ações que questionam a campanha de 2018.

Saiba Mais

"A acusação é de que a chapa usou empresas para efetuar disparos em massa de mensagens com notícias falsas contra opositores. ? *Estadão realça que esse seria o caminho mais próximo para retirá-los do Poder", escreveu o presidente em seu Twitter. 

Bolsomaro citou ainda que a Rede Sustentabilidade, que pedia o fim do inquérito das fake news, desistiu agora que a investigação atingiu pessoas ligadas ao presidente. "Jornais também destacaram na suas capas o manifesto dos procuradores da República, com a assinatura de 590 de 1.150 integrantes do MPF, para a adoção da lista tríplice para a nomeação do chefe da instituição", pontuou.

Mais cedo, Bolsonaro havia publicado um vídeo de um discurso do ministro Alexandre de Moraes, de 2017, no qual ele fala sobre liberdades em uma sabatina no Senado depois que ele foi indicado pelo ex-presidente Miche Temer ao caro do STF.