O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais, na noite desta sexta-feira (29/05), para dizer que não cogita indicar o nome do procurador-geral da República, Augusto Aras, ao Supremo Tribunal Federal.
"Todos sabem que durante o mandato para o qual eu fui eleito, que vai até 2022, estão previstas apenas duas vagas para o Supremo Tribunal Federal. Conforme afirmei em minha 'live', e com todo o respeito que tenho pelo senhor procurador-geral da República, Augusto Aras, eu não cogito indicar o seu nome para essas vagas", escreveu.
Aras é quem decidirá se denuncia o presidente no inquérito que apura se houve interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, conforme acusação do ex-ministro Sergio Moro. Nesta quinta-feira, procurador-geral se manifestou no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a apreensão do aparelho telefônico do presidente.
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"Se aparecer uma terceira vaga — espero que ninguém ali desapareça —, mas o Augusto Aras entra forte para essa vaga aí”, disse. No entanto, revelou que o ministro da Justiça, André Mendonça, é um dos cotados para a Corte. Para as duas vagas que serão abertas com as aposentadorias dos ministros Celso de Mello, em novembro, e Marco Aurélio Mello, em julho do ano que vem. O presidente disse analisar três nomes e que, para uma das cadeiras, será indicado um evangélico.