A homenagem a Aras é dada após o presidente afirmar nesta quinta-feira que daria uma vaga ao procurador para o Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram condecorados os ministros Marcelo Álvaro Antônio (Turismo) e Jorge Oliveira (Secretaria de Governo).
Após a declaração nas redes sociais, a PGR atendeu requerimentos do PSOL e pediu ao Supremo Tribunal Federal a abertura de um inquérito para investigar o ministro Weintraub,. Ele também terá que prestar esclarecimentos à Polícia Federal por causa das declarações sobre a Suprema Corte na reunião ministerial do dia 22 de abril.
Em relação a Aras, Bolsonaro disse em "live" nesta quinta que "se aparecer uma terceira vaga, espero que ninguém ali desapareça, para o Supremo, o nome de Augusto Aras entra fortemente". O presidente afirmou que Aras tem uma "atuação excepcional".
No mandato, o presidente poderá indicar dois nomes para o STF para preencher as vagas dos ministros Celso de Mello e Marco Aurélio de Mello, que vão se aposentar.
O aceno de Bolsonaro acontece no momento em que Aras pode denunciar o presidente no âmbito do inquérito que tramita na Suprema Corte e investiga se o chefe do Executivo interferiu na Polícia Federal para proteger família e amigos.
Em outra ação relacionado ao governo, o procurador demonstrou um gesto de apoio e pediu ao ministro do STF Edson Fachin a suspensão do inquérito que investiga a produção de informações falsas. O pedido aconteceu após a Polícia Federal ter realizado operação de busca e apreensão contra apoiadores do governo.
Pelo decreto publicado no Diário Oficial da UNião, o presidente também homenageou representantes de embaixadas, ministro do Tribunal Superior do Trabalho e parlamentares da base do governo no Congresso. Entre eles, os deputados federais Hélio Lopes (PSL-RJ) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP).