“Ninguém mais do que eu, cada vez mais tem demonstrado que tem um compromisso com a democracia, com a liberdade. Agora, as coisas têm um limite. Ontem foi o último dia. Eu peço a Deus que ilumine as poucas pessoas que possam se julgar melhor e mais poderosas do que os outros, que se coloquem no seu devido lugar, que nós respeitamos. E (vou) dizer mais: Não podemos falar em democracia sem um Judiciário independente, sem um Legislativo independente, para que possa tomar decisões, não monocraticamente por vezes, mas são questões que interessam ao povo com um todo, que tomem, mas de modo que seja ouvido o colegiado. Acabou, porra! Me desculpem o desabafo. Acabou. Não dá para admitir mais a atitude de certas pessoas individuais. Tomando de forma quase que pessoal, certas ações”, apontou.
Segundo ele, a medida tomada pelo Supremo visa retirar sua visibilidade na mídia: “Querem tirar a mídia que tenho a meu favor sob o argumento mentiroso de fake news”.
“Essa historinha de querer inventar, criminalizar o crime de ódio é um artifício para censurar a mídia social. Essa mídia social me trouxe à presidência. Sem ela, não estaria aqui”, completou.
Bolsonaro se referiu à operação como “um dia triste”, mas disse em tom de ameaça que “será o último”.