A ativista bolsonarista Sara Winter, alvo de busca e apreensão na operação da Polícia Federal contra Fake News deflagrada na manhã desta quarta-feira (27/05), liderou uma manifestação nesta noite em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ela teve tablet, notebook e celular apreendidos pela corporação. Cerca de 60 pessoas participaram do ato.
Uma das manifestantes, a advogada Vânia Vasconcelos, 43 anos, afirmou que a operação é inconstitucional. “Venho como cidadã com o intuito de manifestar meu repúdio em relação à ação do Alexandre de Moraes.É ilegal e inconstitucional. As pessoas têm direito de dar opinião sem ser censurada. Se achar que tá sendo ofendido por alguém, que abra um processo legal”, opinou.
No Twitter, poucos minutos antes, Sara Winter avisou aos demais apoiadores que estava seguindo para o Supremo e pediu que outros também comparecessem ao local. “Pra frente do STF agora, povo brasileiro!O Brasil não será ditadura”, escreveu na legenda de um vídeo.
Mais cedo, Sara Winter fez ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. No vídeo, após a ida de policiais na casa da mesma, ela diz que descobrirá tudo sobre a vida do magistrado, incluindo os lugares que o magistrado frequenta e o nome de funcionários que trabalham em sua residência. “Nunca mais vai ter paz na sua vida”, apontou ela.
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Na parte da manhã, nas redes sociais, logo após a PF deixar sua casa, ela chamou o ministro Alexandre de Moraes de "covarde" e disse que os agentes federais chegaram à sua residência às 6h. "A Polícia Federal acaba de sair da minha casa. Bateram aqui às 6 horas a mando de Alexandre de Moraes. Levaram meu celular e notebook. Estou praticamente incomunicável. Moraes, seu covarde, você não vai me calar".