Estão sendo cumpridas 29 ordens judiciais no Distrito Federal, no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Mato Grosso, no Paraná e em Santa Catarina. Carlos Bolsonaro caracterizou o inquérito como "inconstitucional, político e ideológico".
"O que está acontecendo é algo que qualquer um desconfie que seja proposital. Querem incentivar rachaduras diante de inquérito inconstitucional, político e ideológico sobre o pretexto de uma palavra politicamente correta? Você que ri disso não entende o quão em perigo está!", escreveu Carlos.
O deputado Eduardo publicou nas redes que a ação causa desestabilização à democracia.
"Quando o crime em análise é corrupção, a morosidade da justiça impressiona. Mas para constranger conservadores que sequer crime cometeram, a velocidade surpreende mais ainda. Quem está desestabilizando nossa democracia?", questionou.
O deputado defendeu as deputadas federais Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF), que devem prestar depoimento por determinação do ministro Alexandre de Moraes. "Vale lembrar que deputado só pode ser preso mediante flagrante delito de crime inafiançável. Se for para ser ouvido o deputado é que marca hora e local. Quem não respeitar isso comete, no mínimo, abuso de autoridade".
Eduardo também classificou como “lamentável” a ida à casa do blogueiro Allan dos Santos, do portal Terça Livre. “Aos que acreditavam que o Brasil teria medidas autoritárias após as eleições de 2018, acertaram. Só não contavam que a ordem ditatorial não viria do presidente que eles tanto xingam de ditador.”
Entre os alvos da investigação da operação estão o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson; o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP); o empresário Luciano Hang; o blogueiro Allan dos Santos e a ativista Sara Winter.