"Queria agradecer a PF pela ação que tomou ontem no Rio de Janeiro contra aquele governador que não quer nada", disse um homem ao presidente, que respondeu: "Vai ter mais. Enquanto eu for presidente, vai ter mais. Isso não é informação não. Vão falar que é informação privilegiada".
A ação da PF no Rio de Janeiro foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), e se deu um dia depois da mudança do superintendente da corporação, que passou a ser Tácio Muzzi. Políticos criticaram a operação, enxergando-a como uma ação política pelo fato de ter tido como alvo um desafeto do presidente em meio a acusações de interferência política do chefe do Executivo nacional na PF do estado.
Um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) investiga justamente a suposta interferência política no presidente na corporação após acusações do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
Mais operação
Nesta quarta-feira (27), a PF cumpre mandados de busca e apreensão no âmbito do inquérito das fake news, no STF, que apurar ameaças, informações falsas, denunciações caluniosas e demais infrações que têm os ministros como alvo. Dentre os alvos estão o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o dono das lojas Havan, o empresário Luciano Hang.