Marinho afirmou que levou novas provas para serem utilizadas no inquérito e que volta dia 28 para entregar o celular para perícia. O empresário afirma que o senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, soube com antecedência de uma operação da Polícia Federal que mirou Fabrício Queiroz.
O empresário Paulo Marinho, ex-coordenador da campanha do presidente Jair Bolsonaro, prestou novo depoimento à Polícia Federal nesta terça-feira (26). Ele foi ouvido no âmbito do inquérito aberto para investigar suposta tentativa do chefe do Executivo de interferir na corporação.
Flávio é acusado de comandar um esquema de rachadinha quando era deputado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Queiroz seria o responsável por recolher parte do salário de assessores do gabinete de Flávio. Além de vazar as informações sobre a operação, a PF teria ainda adiado a deflagração de uma ação para não prejudicar a campanha do então candidato Jair Bolsonaro."Eu trouxe novos elementos para esse depoimento. Esses elementos foram juntados aos autos do processo, estão com os delegados. Eu tenho que trazer agora no dia 28 o meu celular para que ele seja periciado", detalhou Marinho, na porta da Superintendência da PF, na Região Portuária do Rio.