A acusação partiu de 35 parlamentares, dentre eles a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS). Ela é referente às trocas de mensagens entre Zambelli e o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
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No encaminhamento, feito na última quarta-feira (20), Celso de Mello pontua que "o Ministério Público e a Polícia Judiciária, sendo destinatários de comunicações ou de revelações de práticas criminosas, não podem eximir-se de apurar a efetiva ocorrência dos ilícitos penais noticiados".
O ministro explicou, ainda que é dever jurídico do estado "promover a apuração da autoria e da materialidade dos fatos delituosos narrados por 'qualquer pessoa do povo'.
Na semana passada, o ministro também enviou à PGR três notícias-crimes apresentadas por partidos políticos nas quais demandam a apreensão do celular do presidente. A situação gerou alvoroço e o gabinete de Celso de Mello chegou a publicar uma nota explicando que não havia determinado a apreensão do celular de Bolsonaro.