"Faço desse momento um convite à pacificação dos espíritos, vigilantes, e desarmados de preconceitos de qualquer ordem, temos que trabalhar pelo Brasil", declarou Maia.
O deputado disse ainda que a sociedade espera dos detentores de mandatos consciência neste momento de pandemia. "Consciência do papel a desempenhar na busca de soluções para enfrentar o vírus que mata", afirmou. "Espera de nós maturidade para manter um diálogo construtivo entre as instituições e para com a sociedade", afirmou.
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Maia afirmou ainda manter um diálogo institucional permanente com o Executivo e que nunca desistiu de construir pontes e de destruir muros.
"Há duas semanas estive com o excelentíssimo senhor presidente da República, e para ser fiel à verdade, devo dizer que fui recebido com elegância e cordialidade, como mandam os ritos", disse. Maia afirmou ainda ver com naturalidade o esforço do governo federal para ampliar sua base política, em uma referência à aproximação do governo com os partidos do Centrão. "Ao invés de ser criticado, esse esforço deve ser respeitado. O sistema democrático exige a convivência republicana entre Executivo e Legislativo", disse.
"O nosso grande desafio é derrotar o coronavírus, vencer a gravíssima crise social e econômica que está à nossa frente, preservando a nossa democracia. Repito, preservando a nossa democracia", disse.
O deputado classificou o momento atual como grave e também como um momento de guerra. "O mundo enfrenta a mais grave crise sanitária e humanitária desde a Segunda Guerra Mundial", disse. Ele se solidarizou com as famílias que perderam entes para a covid-19 e também homenageou os profissionais de saúde, a quem chamou de heróis.
Ele voltou a falar sobre a crise econômica, no esteio da pandemia. "Mas é preciso ter claro: a quarentena, o isolamento social, não são os culpados por derrubar a economia. quem derruba a economia é o vírus", disse.