Correio Braziliense
postado em 26/05/2020 11:52
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) negou, nesta terça-feira (26/5), ter tido acesso a informações privilegiadas sobre informações da operação da Polícia Federal deflagrada, no Rio de Janeiro contra, fraudes em contratos relacionados a pandemia de coronavírus.Na segunda-feira (25), em entrevista a Rádio Gaúcha, a parlamentar declarou que a PF faria operação contra governadores nos estados. Ela citou superfaturamento na compra de respiradores para equipar Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Logo cedo nesta terça-feira (26/5), equipes da Polícia Federal de Brasília foram até o Palácio da Guanabara, sede do governo do Rio e a outros endereços ligados ao Executivo estadual e órgãos públicos locais cumprir mandados de busca e apreensão.
Em entrevista à CNN Brasil, Zambelli negou ter acesso e ter vazado informações sobre as investigações. "Foi uma coincidência? Não só isso. Se eu soubesse e tivesse informação privilegiada... eu não pareço ser uma pessoa burra, poderia até ser, mas não sou. Eu falaria isso publicamente se tivesse informação privilegiada?”, disse.
Ela declarou que atua para proteger as informações do Executivo e do presidente Jair Bolsonaro. “Principalmente eu, uma pessoa que tenta proteger as informações e o governo. Eu não faria isso. Só se quisesse prejudicar. E eu estava defendendo o governo ontem a respeito das infames coisas que o ex-ministro (Sergio Moro) afirmou do meu governo, do governo do presidente Bolsonaro”, completou.
Equipes de Brasília na operação
Fontes na Polícia Federal informaram que é comum a participação de equipes de Brasília e de outras unidades da federação em ações específicas deflagradas pela corporação.
Neste caso, a participação dos agentes do DF ocorrem pela necessidade da participação de investigadores que atuam no Grupo de Inquéritos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por conta da citação a autoridades com foro na Corte.
Neste caso, a participação dos agentes do DF ocorrem pela necessidade da participação de investigadores que atuam no Grupo de Inquéritos do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por conta da citação a autoridades com foro na Corte.
Saiba Mais
No Palácio das Laranjeiras, a PF aprendeu celulares e computadores do governador Wilson Witzel.
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