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Weintraub terá que explicar ao Senado ataques feitos na reunião ministerial

O plenário do Senado aprovou a convocação do ministro nesta segunda-feira (25/5), em sessão remota, mas ainda não definiu a data da audiência

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, precisará explicar ao Senado os ataques às instituições feitos durante a reunião ministerial de 22 de abril, com o presidente Jair Bolsonaro e outros integrantes da equipe do governo, na qual sugeriu a prisão de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

O plenário do Senado aprovou a convocação do ministro nesta segunda-feira (25/5), em sessão remota, mas ainda não definiu a data da audiência. Senadores lembraram que Weintraub chamou os ministros da Corte de "vagabundos" e atacou as instituições, em geral, ao afirmar que "Brasília é um cranco de corrupção". 

O ministro do STF Celso de Mello liberou o vídeo da reunião na última sexta-feira (22/5). O conteúdo rendeu notas de repúdio e cobrança do andamento de algum pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, além de requerimentos de convocação de ministros. Rose de Freitas (Podemos-ES) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sugeriram a convocação de Weintraub. 

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A senadora cobrou "respeito aos poderes constituídos, à população, ao Congresso Nacional, ao Senado". "Não iremos a lugar algum se nos omitirmos", afirmou, na sessão remota. Rose de Freitas também defende a convocação dos ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Damares Alves (Mulher e dos Direitos Humanos). 

Na reunião ministerial, Salles fala em “passar a boiada” na legislação ambiental enquanto as atenções estão voltadas à pandemia da covid-19, que já matou mais de 23 mil brasileiros. Damares defendeu a prisão de governadores e prefeitos. "Nosso ministério vai começar a pegar pesado com governadores e prefeitos", disse.