Azevedo e Silva afirmou neste sábado (23/5), por meio de nota, que teve conhecimento prévio do comunicado em que Heleno mencionou "consequências imprevisíveis" caso a Justiça determinasse a apreensão dos celulares do presidente.
O ministro da Defesa disse que concordou com a nota "por se tratar do celular do presidente da República, que é um assunto de segurança institucional". Além disso, o ministro da Defesa disse, ao jornal O Estado de S. Paulo, que "a simples ilação de o presidente da República ter de entregar o seu celular é uma afronta à segurança nacional"
Já o presidente Jair Bolsonaro contou ter lido e endossado a nota de Heleno ainda na sexta-feira. "Eu olhei e falei: 'O senhor fique à vontade'", relatou Bolsonaro numa entrevista. "Agora, peraí: um ministro do STF querer o telefone funcional de um presidente da República que tem contato com líderes do mundo… tá de brincadeira, comigo?", emendou.
Mello pediu parecer à PGR
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Antes mesmo de a PGR opinar sobre a questão, Heleno emitiu a nota, causando uma série de críticas, pois o tom usado soou como uma ameaça à democracia.