"É inadmissível um ministro de Estado, em 'nota à nação brasileira', intimidar um ministro do Supremo Tribunal Federal", declarou Contarato. "Ele cometeu crime de responsabilidade", completou.
Augusto Heleno reagiu em tom de ameaça à decisão do ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de encaminhar para análise do procurador-geral da República, Augusto Aras, o pedido de apreensão dos celulares de Bolsonaro e seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
O ministro do GSI disse que a solicitação é "inconcebível e inacreditável" e que pode gerar consequências. A fala de Heleno foi duramente criticada no mundo político.
O deputado federal Marcelo Calero (Cidadania-RJ) chegou a encaminhar à PGR pedido de investigação criminal contra o ministro.
O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, elogiou o aliado no sábado à tarde. "Somos do mesmo time:", declarou, em frente ao Palácio da Alvorada.