O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, derrubou, nesta sexta-feira (22/5), o sigilo e autorizou a divulgação, da reunião ministerial comandada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na qual ele, segundo o ex-ministro Sergio Moro teria falado sobre interferir na Polícia Federal.
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Trechos
O vídeo confirma informações que já haviam sido divulgadas. Como a que o presidente falou que não iria esperar "foder" a família dele, bem como teria chamado o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) de "bosta". Outra informação confirmada é a de que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, chamou Brasília de "porcaria" e "cancro".
Em outra parte, Bolsonaro enfatiza que os ministros deveriam concordar com as "bandeiras dele". Caso contrário, esperassem "em 2022 o Álvaro Dias, o Alckmin, o Haddad ou talvez o Lula e vá ser feliz com eles". Uma das ideias é o armamento. O presidente disse querer armar toda a população para que as pessoas pudessem reagir ao que chamou de ditadura. Nas palavras de Bolsonaro, "é facílimo" instaurar uma ditadura no Brasil. O presidente referia-se às decisões de governadores e prefeitos acerca do fechamento do comércio.
Outra declaração polêmica do ministro da Educação . "O povo está gritando por liberdade. Eu por mim botava todos esses vagabundos na cadeia, a começar pelo STF", disse Weintraub.