Correio Braziliense
postado em 21/05/2020 17:16
O empresário Paulo Marinho, que afirma que o senador Flávio Bolsonaro foi avisado com antecedência da operação Furna da Onça, da Polícia Federal, afirmou ter entregue novas provas do caso ao Ministério Público Federal (MPF), nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro. Ele foi ouvido, pela segunda vez, no âmbito de um procedimento apuratório criminal aberto para investigar vazamentos na superintendência da corporação em solo carioca.
D acordo com Marinho, ele foi orientado a não divulgar as informações que repassou e as declarações que fez, para não atrapalhar as investigações. No entanto, ele ressaltou que confirmou todas as declarações dadas ao jornal Folha de São Paulo. Na entrevista ao veículo de imprensa, Marinho declarou que Flávio recebeu a informação sobre a operação ainda em 2018 e que a ação policial foi atrasada para não atrapalhar a campanha do pai dele, Jair Bolsonaro, à Presidência.
Saiba Mais
Ao deixar o prédio do Ministério Público, Marinho afirmou que ficou perplexo ao ler, no site O Antagonista, que suas contas pessoais estão sendo devassadas por ordem de autoridades em Brasília. "A questão que me deixou mais perplexo foi a notícia que li hoje de manhã num site prestigioso que informa que estão sendo feitas devassas nas minhas contas pessoais por pessoas poderosas de Brasília. Por conta dessa notícia, aproveitei o depoimento que dei agora e solicitei ao procurador que tomasse as medidas devidas em relação a essa notícia e apurasse a veracidade", completou.
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