O documento em questão, um memorial, foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que analisa seis ações que questionam a constitucionalidade da MP, editada pelo presidente Jair Bolsonaro na última quinta-feira (14). O relator é o ministro Luís Roberto Barroso.
"Resultou do apelo dos agentes públicos que atuam nas ações emergenciais de combate à pandemia aos seus efeitos econômicos e sociais, submetidos a elevada pressão para a adoção de medidas rápidas e efetivas, que se demonstraram temerosos de que o futuro controle de seus atos viesse a ser realizado sem levar em conta a realidade subjacente ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus", diz AGU.
Saiba Mais
A AGU pontua que a ideia central da MP é dar "segurança jurídica ao administrador, evitando o travamento na tomada de decisões em razão de receios de responsabilização pelos atos e pelas decisões que terão que ser tomadas sob o contexto, sério e urgente, da pandemia de covid-19".