A prova ocorreria em novembro deste ano, mesmo com cerca de 80% dos alunos sem aulas. Na segunda-feira (19/5), foi aprovado no Plenário Virtual do Senado, por 75 votos a 1, o adiamento do exame. A matéria seguiu para análise na Câmara dos Deputados. Para Israel, o Brasil deve seguir o exemplo de outros países como França, Estados Unidos e China, que já adiaram os seus exames de ensino médio.
Na avaliação do deputado, o governo federal está mantendo a data inicial do Enem como forma de “forçar a reabertura das escolas”. “O ministro tem sido intransigente, não tem ouvido quem cuida do ensino médio”, disse. “Ele politizou todo o debate, ele não é ministro da Educação, ele é ministro do entretenimento”, pontuou.
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A Medida Provisória deve ser analisada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso ainda nesta quarta. Por se tratar de um assunto de extrema importância, o deputado confia que o ministro deve levar a decisão ao plenário da Corte.
Por fim, Israel disse que a aproximação de Bolsonaro dos partidos do Centrão fortalecem o presidente e o ajudam a evitar um eventual processeo de impeachment. “Nós sentimos aumento do apoio ao presidente no Nordeste, região que sempre foi um reduto do PT”, afirmou o deputado. “Apesar de nós (Congresso) termos proposto R$ 600 e recusado os R$ 200 que ele ia oferecer, os louros do auxílio emergencial vão para ele.”
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*Estagiária sob supervisão de Fernando Jordão