“Sei que vocês são pessoas humildes. Minha família é da Ceilândia. Deixa eu fazer uma pergunta para vocês. Vocês estão trabalhando. E os vizinhos? Perderam emprego? Estão trabalhando? Como é que está? Aguenta muito tempo ficar sem trabalhar? Como está a geladeira desse pessoal? Está vazia?”, questionou Bolsonaro.
Um dos integrantes respondeu: “Está vazia. Com certeza”. Foi então que outro deles perguntou ao presidente: “O [novo] ministro da saúde saiu [a nomeação] já?”, perguntou um dos garis. “Não, ele [Pazuello] vai ficar por muito tempo, esse que tá lá. Não vou mudar, não. Ele é um bom gestor e tem uma equipe boa de médicos abaixo dele“, disse Bolsonaro.
Bolsonaro voltou a dizer ainda que o vírus é como uma chuva. “A questão do vírus: mais da metade vai pegar. Não adianta. É igual uma chuva. Se chover aqui agora vai molhar. Vamos enfrentar, tá certo? Toma conta do pai de vocês, da minha mãe, que tá viva, de quem tem alguma doença e toca o barco, toca a vida, porque esse empobrecimento que estão fazendo quase no Brasil todo vai fazer pobre ficar mais pobre, classe média fica pobre e é ruim pra todo mundo porque sem dinheiro não tem vida, não tem saúde”.
Sem pressa
Ainda ontem (20/05) em entrevista para o jornalista Magno Martins, Bolsonaro disse que não tem previsão para nomear um substituto de Nelson Teich, que pediu demissão no último dia 16. Bolsonaro disse ainda que Teich tem ligado para Pazuello para dar dicas, ‘diferentemente de Mandetta’.