"Elegemos Bolsonaro, não Moro. Quem estava concretizando uma interferência na PF foi Moro. Ele fez isso, tentou inclusive nomear pessoas com ideologia diferente do presidente. Bolsonaro abriu mão dessa prerrogativa e deu a Moro. Quando ele quis tomar isso de volta, Moro não aceitou. Quais os interesses dele em manter sua interferência na Polícia Federal? Ele nomeou alguém e quando Bolsonaro quis trocar, ele não quis aceitar", disse o deputado federal.
Ele também afirmou que não acredita que uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) será instaurada para investigar uma tentativa de interferência de Bolsonaro na PF. "O que Moro disse naquela manhã está sendo desmontado pelos depoimentos que estão sendo feitos. O próprio Valeixo desmentiu várias coisas que Moro disse. Em seu depoimento, Valeixo diz que nunca recebeu pedido para trocar o superintendente do Rio. Moro se contradiz, porque ele mesmo falou em entrevistas anteriores que Bolsonaro sempre deixou ele trabalhar, nunca tentou interferir na PF. Isso já desmonta o que ele disse", defendeu Barros.
Saiba Mais
Filipe Barros disse ainda que concorda com o presidente sobre a necessidade de flexibilizar o isolamento. Para ele, as consequências econômicas do fechamento da economia já são piores em muitas famílias do que a própria pandemia. "A tendência é que o caos econômico comece a chegar ao nosso país. Infelizmente o que eu tenho percebido é que alguns governadores encabeçados por Doria estão apostando no caos para chegar ao poder em 2022", disparou.
Assista à íntegra da entrevista:
Ouça à integra da entrevista:
*Estagiário sob a supervisão de Fernando Jordão