Politica

Bolsonaristas que participaram de ato contra Alexandre de Moraes são presos

Dois apoiadores do presidente estavam proibidos de sair de casa e foram vistos na rua em uma manifestação de caminhoneiros contra o isolamento social

Dois apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que estiveram na manifestação contra o ministro Alexandre de Moraes, realizada em 2 de maio em frente ao prédio em que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) mora, em São Paulo, foram presos preventinamente pela Polícia Civil neste sábado (6/5). Os mandados de prisão foram emitidos por crimes de desobediência, descumprimento de medida sanitária preventiva e incitação ao crime.
  
Antonio Carlos Bronzeri e Jurandir Alencar viraram réus na Justiça de São Paulo, na última terça-feira (12/5), por ameaça, difamação, injúria e pertubação do sossego, após denúncia feita pelo Ministério Público em decorrência do protesto que reuniu cerca de 15 pessoas com bandeiras do Brasil, cartazes e uma caixa de som com palavras de ordem contra o ministro e o STF.  

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Por medidas cautelares, os dois não podiam sair de casa. Como foram vistos nas ruas, em uma manifestação de caminhoneiros contra a quarentena, a Justiça emitiu mandado de prisão preventiva. Eles também ficaram proibidos de manter qualquer contato com Alexandre de Moraes, pessoal ou por qualquer meio de comunicação, além de manter distância mínima de 200 metros do ministro.

Neste sábado, Antonio e Jurandir foram levados para o 15º Distrito Policial e devem ser transferidos para um presídio. Segundo o mandado de prisão, os dois bolsonaristas desrespeitaram o benefício da liberdade provisória concedido, bem como para a garantia da ordem pública, imprescindível em meio à pandemia.