Mais cedo, Yamaguchi esteve presente na solenidade de lançamento de campanha de conscientização e enfrentamento à violência doméstica, do Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos.
Após o término, a médica se deslocou para o gabinete de Bolsonaro. Ela tem uma linha de pensamento parecida com a do chefe do Executivo em relação ao uso da cloroquina e já havia sido cotada para a pasta quando o então ministro Mandetta pediu demissão.
Lembrando que a saída de Teich vem após Bolsonaro colocá-lo contra a parede, exigindo que o Ministério da Saúde elaborasse um novo protocolo permitindo que a cloroquina seja utilizada no tratamento a pacientes diagnosticados com covid-19 assim que eles demonstrarem os primeiros sintomas da doença. Bolsonaro esperava que Teich se manifestasse hoje a favor do pedido. No entanto, o presidente foi surpreendido com o pedido de demissão.
O impasse era o mesmo que havia entre o presidente e o ex-ministro da pasta, Luiz Henrique Mandetta. Teich tem defendido que o medicamento não tem eficiência comprovada e causa profundos danos colaterais.
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Além de Yamaguchi, também estão na lista para o cargo de novo ministro da Saúde: o general Eduardo Pazuello, atual secretário-executivo da pasta e o ex-ministro Osmar Terra.
Haverá ainda nesta tarde uma coletiva com Teich na qual ele deverá comentar sobre as razões que o levaram ao pedido de demissão.