As falas do presidente foram em resposta a questionamento sobre o seu alinhamento com o ministro da Saúde, Nelson Teich, que ainda defende o isolamento social, enquanto Bolsonaro, desde o início da pandemia, defende que o distanciamento seja feita apenas por pessoas que estão no grupo de risco - idosos e pessoas com doenças crônicas.
Para ele, no Brasil há um movimento errado de se preocupar apenas com a questão do vírus, pontuando que "o desempregado está do lado". "Vai chegar num ponto que esse povo com fome vai vir às ruas", disse. Conforme o chefe do Executivo, para ser "politicamente correto, muita gente não fala nada ou fica adotando essas medidas de isolamento total”.
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Foram confirmados ontem 12.400 óbitos por covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, e 177.589 casos confirmados. Como ainda não existe um remédio ou vacina contra o vírus, a medida mais eficaz apontada por autoridades sanitárias, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), para evitar o aumento de casos de forma ainda mais acelerada, é o distanciamento social. Algumas cidades brasileiras já adotaram o confinamento total - chamado de "lockdown".