"Se, porventura, um governador falar que não vai cumprir, a Advocacia-Geral da União, o Ministério da Justiça, vão tomar a devida medida", disse. Bolsonaro afirmou que caso alguém discorde do decreto, deve buscar os meios legais - seja nas vias judiciais ou por meio de um decreto de projeto legislativo, que pode ser realizado por um parlamentar.
O presidente afirmou que se um governador não atender ao decreto, configura descumprimento de uma norma. "Tendo algum descumprimento, a AGU vai se empenhar, talvez junto à esfera judicial, para que aquele governador cumpra o decreto", disse.
No entanto, decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) deu aos governadores e prefeitos autonomia para estabelecer as medidas para o combate à covid-19, incluindo as ações relacionadas ao distanciamento social, como fechamento de comércios. Para Bolsonaro, entretanto, os governadores podem decidir sobre as atividades que não são consideradas essenciais pela União - assim, precisam cumprir o decreto.
Pressa
Questionado se havia pressão de empresário para definir essas atividades como essenciais, o presidente afirmou que há pressa por parte da parcela "humilde" da população. "E gente que quer ir para a academia, quer se desestressar. Esporte é saúde" afirmou.
Questionado se havia pressão de empresário para definir essas atividades como essenciais, o presidente afirmou que há pressa por parte da parcela "humilde" da população. "E gente que quer ir para a academia, quer se desestressar. Esporte é saúde" afirmou.
Saiba Mais
O presidente ainda criticou governadores que falam no chamado 'lockdown' - expressão que significa um confinamento total. "Isso é um absurdo. O povo quer trabalhar", disse. No país, muitas cidades já adotaram a medida - como Belém (PA), Fortaleza (CE) e São Luís (MA).