Mesmo com as aglomerações não sendo recomendadas, o presidente disse que vai "cometer um crime" para reunir os convidados. O evento, segundo ele, deverá contar com cerca de 30 pessoas e ainda terá direito a uma partida de futebol.
"Estou cometendo um crime. Vou fazer um churrasco no sábado aqui em casa. Vamos bater um papo, quem sabe uma peladinha, alguns ministros, alguns servidores mais humildes que estão do meu lado", disse Bolsonaro à imprensa nesta quinta-feira (7/5), na entrada do Palácio do Alvorada.
Ainda segundo o chefe do Executivo, será feita uma "vaquinha" para custear as carnes. No entanto, bebidas alcoólicas não serão permitidas, comentou. "Vai ter vaquinha de R$ 70. Não terá bebida alcoólica, se não, a primeira-dama coloca todo mundo para correr”, brincou.
O quadro da pandemia do novo coronavírus no país fica mais grave diariamente e nesta quinta o Brasil chegou à marca de 9.146 mortos e 135.106 pessoas diagnosticadas com covid-19. Mesmo assim, o presidente minimiza a importância de evitar aglomerações, que facilitam a proliferação do microorganismo.
Mais cedo, por exemplo, ele atravessou a Praça dos Três Poderes a pé junto a ministros, parlamentares e empresários para fazer uma reunião no Supremo Tribunal Federal (STF) com o presidente da Corte, Dias Toffoli. Bolsonaro não usou máscaras de proteção durante a travessia, tampouco dentro do Tribunal, enquanto conversava com Toffoli.
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Na semana passada, Bolsonaro reuniu 25 parlamentares do PSL para café da manhã no Alvorada. Chamou a atenção a aglomeração dos convidados em meio ao clima de confraternização. A maioria dos parlamentares convidados não utilizava máscaras nem antes, nem após as refeições. Eles também não resguardavam distância entre as cadeiras nas mesas.