Numa foto do encontro no Palácio, que não estava previsto na agenda oficial, Bolsonaro sorri ao conversar com o militar reformado, por sua vez sentado em uma cadeira de rodas. A informação foi publicada pelo jornalista Rubens Valente, colunista do site UOL.
O relatório final da Comissão Nacional da Verdade, de 2014, relacionou o Major Curió como um dos 377 agentes do Estado brasileiro que praticaram crime contra os direitos humanos na ditadura.
Para o Ministério Público Federal (MPF), os crimes atribuídos ao Major Curió são de lesa-humanidade. Portanto, alheios à prescrição e à anistia. Ele e outros militares discordam e buscam enquadrar as acusações à Lei da Anistia, de 1979.
Herzog
O juiz federal Alessandro Diaferia, da 1.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, rejeitou denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal contra seis pessoas acusadas de participar da morte e falsificação de laudo médico do jornalista Vladimir Herzog.O caso ocorreu em 1975 na sede do DOI-Codi em São Paulo durante a ditadura militar.
Os denunciados eram: o comandante Audir Santos Maciel, os chefes de comando da 2.ª seção do Estado-Maior do II Exército José Barros Paes e Altair Casadei, os médicos legistas Harry Shibata e Arildo de Toledo Viana e o representante do Ministério Público Militar responsável pelo caso, Durval Ayrton Moura de Araújo.