O ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, negou na tarde desta segunda-feira (04) durante coletiva no Palácio do Planalto que tenha sido convidado pelo presidente Jair Bolsonaro a assumir o comando do Exército no lugar do general Edson Pujol, atual titular à frente da pasta. Ramos caracterizou como "improcedente" e chamou de "hipótese absurda" a eventual indicação.
“Nós militares cultuamos valores muito sagrados para nós, que são a antiguidade, o merecimento, a maneira correta. (…) Existem critérios que são honrados por todos nós, de antiguidade. Eu sou o sexto oficial general do Exército na ativa, apesar de estar ministro, então não teria como [eu ser designado]”, apontou.
“O presidente Bolsonaro nem em pensamento tratou isso comigo, tampouco o ministro da Defesa. Me causou uma surpresa desagradável”, disse Ramos, complementando que teve que ligar para o general Pujol e enviar mensagem para o alto comando do Exército para esclarecimento da informação.