Uma equipe do jornal O Estado de São Paulo foi agredida, neste domingo (3/5), dia mundial da liberdade de imprensa, em uma manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro e contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Conforme informações do jornal, o repórter fotográfico Dida Sampaio e o motorista Marcos Pereira foram agredidos fisicamente, enquanto os repórteres Júlia Lindner e André Borges foram insultados. Segundo relatado pela Folha de S. Paulo, outros repórteres e profissionais de imprensa foram então empurrados e ofendidos verbalmente, incluindo os do jornal.
Dida Sampaio estava estava utilizando uma pequena escada para fazer imagens do presidente em frente à rampa do Palácio do Planalto, em uma área restrita à imprensa. Ele foi empurrado por manifestantes, que também o chutaram e deram socos no profissional. Já o motorista foi agredido com uma "rasteira". Segundo o Estadão, os profissionais saíram rapidamente do local, procuraram o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e deixaram o local escoltados.
O presidente chegou a sair do Palácio, junto com deputados e familiares, para cumprimentar os manifestantes e apoiar a manifestação. Bolsonaro não estava de máscara, se aproximou da grade que separava a população do Palácio, mas ficou a uma certa distância e não os tocou o tirou fotos, como fez em outras ocasiões.
O grupo grande de pessoas que fazia parte de uma carreata que houve mais cedo na capital. A manifestação, assim como o presidente, ignora as orientações de distanciamento social como medida para frear a disseminação do novo coronavírus. O próprio ministro da Saúde, Nelson Teich, disse na semana passada que a pasta nunca mudou a orientação de manter o isolamento social.
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