Correio Braziliense
postado em 30/04/2020 09:52
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para suspender a prorrogação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fake news. Na mira, estão militantes virtuais que apoiam o presidente Jair Bolsonaro.A CPMI foi aberta em 04 de setembro do ano passado, válida por 180 dias. No entanto, foram colhidas assinaturas suficientes para prorrogar os trabalhos. Na decisão, Gilmar destacou que a CPMI investiga fatos que estão na mira de dois inquéritos no Supremo. Um que investiga fake news e ataques contra a Corte e seus integrantes e outro que investiga a convocação de atos que pedem o fechamento do Congresso e do STF.
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Gilmar Mendes, no entanto, afirmou que as ações da CPMI "são de vital importância para o desvendamento da atuação de verdadeiras quadrilhas organizadas que, por meio de mecanismos ocultos de financiamento, impulsionam estratégias de desinformação, atuam como milícias digitais, que manipulam o debate público e violam a ordem democrática”.
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