O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contou, na tarde desta segunda-feira (27), na entrada do Palácio da Alvorada, como conheceu o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, principal nome cotado por ele para assumir a direção-geral da Polícia Federal após a exoneração de Maurício Valeixo.
Segundo o chefe do Executivo, a relação de Ramagem com a família Bolsonaro não implicará eventuais investigações. Ele relatou que se aproximou de Ramagem na época das eleições, quando ainda era candidato à República, uma vez que passou a conviver diariamente com ele. O presidente destacou que Ramagem ‘dormia na casa vizinha, tomava café com ele, tirava fotografias com todo mundo e trocavam informações’.
“Sabe quando conheci Ramagem? Foi no primeiro dia depois que eu fui eleito presidente. Todos nós candidatos temos direito a uma segurança da PF durante a campanha. De acordo com o risco que cada um corre, tem direito a um número de policiais. Eu corria o maior risco, tanto é que eu levei a facada. Tive um efetivo grande da PF comigo. Em rodízio tinha uns cerca de 40, 50 por dia. Quando fui eleito, obviamente, houve uma maior preocupação em salvar a minha vida e foram trocados alguns homens da PF. Um dos que chegou lá, de extrema confiança da PF foi o Ramagem”, apontou.
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Bolsonaro sinalizou que Ramagem será mesmo o nome que ocupará a vaga na Polícia Federal. Ele relatou que, “a princípio, é o indicado mesmo”.